Cenografia Quando você assiste a uma novela de época, não se sente voltando no tempo? É por isso que a cenografia é tão importante numa hora dessas. Raul Travassos, o cenógrafo de Terra Nostra, começou a criar os cenários seis meses antes da estréia. Em entrevista concedida na ocasião, ele declarou: "Teremos uma grande cidade cenográfica da época vitoriana que mostrará um trecho da Avenida Paulista, com três de suas mansões, inclusive a de Francesco, que foi inspirada em duas casas que realmente existiram no local na época". A cidade possui também uma rua de comércio, que tem como referência a Rua São Bento, onde Paola mora, com várias lojas típicas da época, como luvaria, chapelaria, joalheria, uma confeitaria e a casa bancária que o personagem de Raul Cortez inaugura na trama. "Esta rua tem, ao fundo, a Igreja do Carmo, que na realidade se encontra em outro bairro da capital paulista, mas que decidimos colocar lá em uma licença poética", explica o cenógrafo. Além destas duas ruas, a cidade cenográfica comporta também os fundos da fazenda de Gumercindo, a antiga senzala, que é usada como dormitório por Matteo e Tiziu, e a vila onde os italianos constroem suas casas.

 

 

Desculpa esfarrapada Maria do Socorro acorda na maior felicidade. Juliana se assusta ao ver Antenor na porta da mansão. Augusto se desconcerta ao dar de cara com a esposa e a cunhada em casa, inventa que dormiu em um hotel e Angélica acredita. Rosana, é claro, desconfia. Gumercindo e Matheu começam a se entender bem. Damião conta à Juliana sobre o filho do patrão que Naná carregou na barriga, sua fuga para São Paulo e o não cumprimento da promessa de mandar o filho se fosse varão. Antenor, depois de algumas perguntas, conclui que a patroa de Damião é o amor da vida de Matheu; depois convence o ex-escravo de seu interesse por Naná. Paola fica furiosa com a volta de Angélica. Gumercindo manda Matheu buscar a mulher.